Preparação Empresarial Impacto
Consultoria especializada em gestão estratégica para enfrentar o impacto da maturidade tecnológica das inovações a partir de 2030.
Finalmente temos um cenário futuro para o país do futuro. Desde o século passado, desde os anos quarenta, eu tenho ouvido dizer que o "Brasil seria o país do futuro". Só que, ninguém disse, naquele tempo, qual seria o futuro do país do futuro, e, agora, o futuro em relação àquele tempo chegou e o futuro, do jeito que poderia ser, não chegou!
Claro, sem saber, naquele tempo, qual seria o seu próprio futuro, (metas estratégicas) o Brasil não poderia chegar nele. Aí, eu fui pensar como seria um futuro adequado para o nosso amado Brasil. Afinal, passei o último quarto de século dando consultoria empresarial em gestão estratégica. Logo, pensei: e se o Brasil fosse uma empresa? Levei um susto! Seria uma empresa estagnada num patamar aparentemente confortável (sétima economia do mundo), mas com problemas cruciantes, crônicos de cidadania que atinge uma multidão de brasileiros indicando erros crassos recorrentes na nossa gestão econômica e financeira.
Atenção: PIB = Produto Interno Bruto, é o total do valor de tudo que é negociado no Brasil por ano, seja no mercado interno ou externo
Olhando o gráfico do nosso PIB em dólar combinado com a evolução do PIB per capita também em dólar percebi que a coisa está realmente preocupante. Não apenas pela diluição do valor bruto por um número muito grande de habitantes, mas, principalmente, pela cruel curva de distribuição dessa riqueza. Se o Brasil fosse uma empresa ela estaria estagnada, há quase uma década, sem gerar valor real significativo em dólar por habitante, conforme demonstraram os gráficos. Por que será que a Coréia que tinha um terço do nosso PIB por habitante, hoje ela tem um PIB per capita que é seis vezes maior do que o nosso?
Estamos destinados a sermos pobres pra sempre porque a nossa balança comercial é baseada em commodities com ênfase em grãos, gado e extração mineral. Temos poucos produtos com inteligência tecnológica que lhes confira maior valor agregado.
Mas não precisaríamos ter entre nós uma multidão de miseráveis. Se eles já existem agora, imagine a partir de 2030 com a maturidade da evolução das tecnologias de ponta.
Visão analítica da distribuição de dividendos aos acionistas da Empresa Pública Brasil
Observando de cima para baixo:
A coluna superior representa a distribuição referente aos acionistas mais ricos. Cerca de 4% da população recebe 20% do que todos recebem como salários sejam eles absolutamente formais ou informais, comissões, aluguéis, rendimentos especulativos, lucro dos negócios formais e informais e dos empreendimentos diversos, embora a maioria desses itens nada signifique para ao cinco barras mais inferiores do mesmo gráfico. Não tem sentido, entretanto, perdermos tempo com os ganhos destes ricos no Brasil porque não possuo nenhum acesso ao que eles ganham no exterior, o que pode representar um resultado muito maior, inclusive por que parte significativa destes acionistas têm mais de uma nacionalidade.
O importante é entendermos como esses acionistas pressionam o governo federal de forma coercitiva na defesa dos seus interesses, tendo a favor deles, como porta vós, o Banco Central. Não que eu não reconheça a importância do Banco Central no controle dos gastos do governo. Mas é um remendo, porque se considera que o populismo seja uma doença incurável na maioria das nações. Entretanto, usado por interesses dos mais ricos, os seus excessos prejudicam os acionistas mais necessitados tornando crônica a miséria de uma grande parte dos acionistas da Empresa Pública Brasil, onde a miséria é a única moeda de troca que se utiliza para a obtenção do equilíbrio fiscal.
Pretendemos com a ressignificação do sentido que estamos criando com a palavra acionista, ao invés da palavra cidadão, levar a política brasileira para uma ação absolutamente técnica, confiável e previsível onde a situação do Banco Central, seja ela independente ou não, não altere as estratégias em andamento. Considerando as práticas atuais do processo democrático brasileiro que é populista, demagógico e eleitoreiro, o problema dos mais necessitados sempre pagarem a conta do equilíbrio fiscal, se eternizará, a menos que tenhamos êxito em nosso projeto de mudança.
No nosso atual processo democrático, essa classe que nós estamos destacando como a mais rica, é recebida com tapete vermelho no congresso e consegue com a sua “argumentação” benesses fiscais. A mesma classe que policía os gastos do governo, quer as benesses sem controle e sem contrapartida da renúncia fiscal. Esse mesmo segmento é o que vai gerenciar também o nosso pensamento econômico, por intermédio de centenas de edições econômicas orientadas que se disseminam por todas as mídias.
Isenções fiscais que nada mais são do que evasão de recursos que deixam de ser arrecadados pela união e que vão para o tesouro direto, ações da Petrobras dentre outras aumentando ainda mais a riqueza desses milionários.
A conclusão lógica é alterarmos o processo democrático brasileiro. Ou seja, vamos enfrentar uma anaconda insaciável com um canivete apenas. Mas vamos tirando lasquinhas pequeninas de cada vez. A anaconda vai pensar que é um besouro, nem vai ligar. Vamos tornar a gestão econômica e financeira absolutamente técnicas no nível federal, estadual e municipal. A caminhada de mil quilômetros começa com um passo. E o nosso primeiro passo será a integração econômica e financeira em nível de sistema normatizado e transparente, totalmente disponível aos acionistas.
Imagine o Brasil como uma empresa e descubra quem são os acionistas da Empresa Pública Brasil por ordem de chegada?
Os indígenas que aqui estavam antes dos europeus invadirem nossa terra para explorar de forma cruel nossas riquezas, escravizando os povos da floresta, desmatando e poluindo nossos rios com o garimpo, tal como os seus descendentes e mestiços que se formaram ao longo do tempo.
Os invasores europeus, em especial os portugueses que eufemisticamente são considerados descobridores do Brasil, que agiram numa gana cruel com os povos originários, buscando o enriquecimento rápido, ganhando a alcunha de bandeirantes, os quais receberam um monumento pelo mérito do sangue que derramaram para satisfazer a cobiça voraz que possuíam, tal como os seus descendentes e mestiços que se formaram ao longo do tempo.
Os negros trazidos à força da África, apartados das suas tribos e dos seus parentes e aqui submetidos a todo tipo de humilhação para trabalharem sem nenhum direito, sendo proibidos até das suas práticas religiosas ancestrais, os seus descendentes quilombolas e mestiços conforme se formaram ao longo do tempo.
Os imigrantes que aqui buscaram reconstruir suas vidas por intermédio do trabalho duro e incansável, enriquecendo nossa cultura com seus costumes, tecnologia e tradições, bem como, os seus descendentes e mestiços conforme se formaram ao longo do tempo.
Os refugiados, vítimas das guerras e das ditaduras insanas bem como, os seus descendentes e mestiços conforme se formaram ao longo do tempo.
Projetos Impacto
Preparando pequenos empresários para enfrentar o impacto da maturidade tecnológica
Estratégias Futuras Impacto
Despertando ativismo político para adequação das políticas públicas
Empresários Preparados Futuro
Adaptação estratégica para cenário de redução de empregos formais